A vida é uma PEÇA

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Enfim a Super Poderosa!!!!

Em vez das Meninas Fantásticas, no ar a primeira-fala da garota super-poderosa. No salão do hotel, filmadíssima, com muitos tapinhas nas costas, ela chegou ao palco e notei o beijo único que dava nos outros. Sucessão de famosos e de íntimos anônimos (da "cozinha", que a gente não vê, sabe que existe, e é fundamental quando o bicho pega). Reconheço alguns, me surpreendo com o José de Abreu no número um da "mãe" do Brasil, agora de papel passado.


Dilma se posiciona, o povo berra "senta" no melhor estilo circo, e a nova presidenta, pronta, já arrumando o microfone do púlpito, vê passar na sua frente uma loura apertada cortando o espaço entre ela primeira-mulher e sua pátria-câmera! Marta Marylin Brasileira Suplicy desfilava rebolativa. Fascinado, não desgrudei de Roussef, que lançou um olhar fulminante para a "sissi", que desapareceu. Revejam em câmera lenta a olhada da vencedora rumo à blonde, pois é daqueles raros momentos quando pelo rabo do olho, alguém se faz entender melhor que se falasse para toda a eternidade. "Cisca daqui!".


Apresentada formalmente, o Brasil se calou e puxou o fôlego, a eleita iria falar. Nesta hora eu anulei a audição, porque fiquei hipnotizado pelos seis seres que se posicionaram bem atrás dela, no enquadramento da câmera global, que será A imagem do Brasil, ali. Futuras gerações verão aqueles seis caroneiros. Temer, o vice de banho tomado, cabelo no gumex e cara de cheiroso. Palocci desgruvinhado, barrigudo, suado. Um homem alto, bonitão, posicionou-se na cola; e mais o Presidente do PT, que nem fede nem cheira. Estes quatro com cara de paisagem eu esperava por lá, tipo momento histórico. Mas existiam mais dois, que eu quero homenagear, pois ilustres quase-quase, foram para mim a grande sensação daquele quadro "éramos seis" (o sétimo era Deus, esquecido ou não convidado): uma loura falsa, com as raízes escuras pedindo tintura, baixinha, representava as comuns mortais, aplaudindo, contrita, diante da Deusa; e ele, o bugre-mulato, cara de homem do nosso interior, um estranho no ninho, se coçando.


Ah, o destino, que aproveitando-se do empurra-empurra do cerimonial nascente, permite que um "escuro" se posicione entre os "brancos", e dê um toque de café-com-leite neste chá tropical da primeira She-Ra. Se ela precisar de um homem-enfeite, sugiro o tal caboclão sem-nome, que do nada foi o melhor dos papagaios-de-pirata. Se não der, que ele entre para o próximo big-brother ou pose nu para a capa da revista.

Holéeeeeee!!!!


2 comentários:

  1. Vibrei muito lendo seu texto e observando a maneira como você decodificou o momento eternizado pela lente global. Eu ainda fiquei mais curiosa com a presença do ator, tb global, José de Abreu - que esteve atrás de Dilmão durante todo o discurso e me pareceu extremamente emocionado. Lembrou???
    Beijosssss, amadíssimo amigo! Parabéns pela leveza e fluência de sempre.

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  2. E todos lendo a pauta antes da Dilma..hehe
    Perdi esse momento importantíssimo, estava viajando..
    Mas como VT disse ainda bem que Dilmão não precisou do seu voto pra ganhar, mas caso precisasse teria-o e venceria o careca da mesma forma!
    Dá-lhe Dilmão!!!!!

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